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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Buscando uma linguagem intimista para um teatro emocional.


Molhamos nossos pés nas águas que banha o teatro íntimo criado por August Strindberg, agora desejamos mergulhar no fundo desse rio e surpreender-se para quem sabe submergir dele a montagem de nosso novo espetáculo.

Afinal, uma vez criado o texto, necessitamos de uma linguagem que possamos desenvolver o trabalho de encenação e direção da peça.

O teatro íntimo, ou intimista foi idealizado por August Strindberg (1849/1912), sueco, nascido em Estocolmo, e conhecido mundialmente como escritor, ensaísta e dramaturgo. Foi também jornalista, crítico social, novelista, poeta, pintor, profundo interessado nas ciências naturais e políticas e um dos maiores renovadores do idioma sueco.

O teatro intimista funcionou de 1907 a 1910 e tornou famoso o número 20 da Rua Norra Bantoget, na própria capital do país nórdico. Ele escreveu a maior parte dos dramas intimistas aí encenados, quase sempre referidos ao casal, ao casamento como armadilha, explorando-se ao infinito as contradições e ambivalências entre o pensar, o sentir e o agir que tanto encantaram o escritor Arthur Schnitzler e o médico Sigmund Freud, para citar dois prescrutadores da psiquê humana, ambos estabelecidos naquela Viena fin-de-siècle que insistia em chocar o mundo com experiências de vanguarda na área cultural. Combatendo o antigo teatro, enunciou uma série de princípios cênicos e sugeriu em carta a August Falk (23/4/1908) que “O Pai” (1887) deveria ser representada como uma tragédia, em traços largos, com alguma solenidade”.

Voltando para nosso coletivo, falemos agora do texto. Não é um original parido de minha mente, mais sim uma adaptação de uma montagem que nunca vi, mas que fiquei comido apenas de ouvir falar. Talvez, o narrador que me trouxe á tona a montagem, fez surgir em mim uma grande necessidade de ver aquelas palavras se concretizarem no terreno fértil do palco e das artes cênicas.
Existe um espetáculo, não sei se vocês já conhecem que aborda as questões familiares, mas sobre outra ótica. O título é Norma, o meu é MARTA... É baseado nesse cujo o enredo é muito parecido, mas o desfecho não, por que não achei interessante o que ouvi.

Fala de um homem que encontra-se com uma mulher num apartamento preste a ser alugado e descobrem juntos que já sabiam muito um do outro e que esse encontro permite que exorcizem suas mágoas durante a trama, buscando chegar a um concenso, mergulhados em um mundo de perda, saudades e solidão.

Aí, já temos um universo para um espetáculo.... A gente ta preparado e esperando você para também fazer parte dessa história...

Simão Cavalcante – autor e diretor.