Marta - Nosso espetáculo de 2010

Uma maravilhosa noite de estréia - com muita emoção e encantamento...

Neste ultimo dia 19 do ano de 2009 apresentamos "Marta", um texto de Simão Cavalcante com Josélia Sousa e Jackson Douglas. Uma comovente história de amor que nem a morte pode apagar... Agradeçemos imensamente aos nossos espectadores que nos deram o privilégio de dividir conosco essa grande emoção. Marta é muito mais que uma montagem teatral, configura-se enquanto uma peça de auto-superação e força interpretativa.

Produção Cia. Teatral Cotinha. (Simão Cavalcante/ Gabriel Lopes / Clyster Filho / Marcos Sales)

Estréia dia 19 de dezembro...

Marta - novo espetáculo da Cia. Teatral Cotinha

Não perca a estréia do novo espetáculo de 2010... será no próximo dia 19 dedezembro no salão principal da Secretaria de Ação Social. Texto e direção de Simão Cavalcante, com atuação de Jackson Douglas e Josélia Sousa e técnica de Gabriel Lopes e Clyster Filho.

Baseado no teatro íntimo de A. Stringberg, tem como pano de fundo uma grande história do amor do passado, que vem à tona a partir do encontro entre duas personagens completamente distintas.

Não percam: a partir das 19 horas, R$ 2,50. Uma produção: Cia. Teatral Cotinha

Buscando uma linguagem intimista para um teatro emocional.

Molhamos nossos pés nas águas que banha o teatro íntimo criado por August Strindberg, agora desejamos mergulhar no fundo desse rio e surpreender-se para quem sabe submergir dele a montagem de nosso novo espetáculo.

Afinal, uma vez criado o texto, necessitamos de uma linguagem que possamos desenvolver o trabalho de encenação e direção da peça.

O teatro íntimo, ou intimista foi idealizado por August Strindberg (1849/1912), sueco, nascido em Estocolmo, e conhecido mundialmente como escritor, ensaísta e dramaturgo. Foi também jornalista, crítico social, novelista, poeta, pintor, profundo interessado nas ciências naturais e políticas e um dos maiores renovadores do idioma sueco.

O teatro intimista funcionou de 1907 a 1910 e tornou famoso o número 20 da Rua Norra Bantoget, na própria capital do país nórdico. Ele escreveu a maior parte dos dramas intimistas aí encenados, quase sempre referidos ao casal, ao casamento como armadilha, explorando-se ao infinito as contradições e ambivalências entre o pensar, o sentir e o agir que tanto encantaram o escritor Arthur Schnitzler e o médico Sigmund Freud, para citar dois prescrutadores da psiquê humana, ambos estabelecidos naquela Viena fin-de-siècle que insistia em chocar o mundo com experiências de vanguarda na área cultural. Combatendo o antigo teatro, enunciou uma série de princípios cênicos e sugeriu em carta a August Falk (23/4/1908) que “O Pai” (1887) deveria ser representada como uma tragédia, em traços largos, com alguma solenidade”.

Voltando para nosso coletivo, falemos agora do texto. Não é um original parido de minha mente, mais sim uma adaptação de uma montagem que nunca vi, mas que fiquei comido apenas de ouvir falar. Talvez, o narrador que me trouxe á tona a montagem, fez surgir em mim uma grande necessidade de ver aquelas palavras se concretizarem no terreno fértil do palco e das artes cênicas.
Existe um espetáculo, não sei se vocês já conhecem que aborda as questões familiares, mas sobre outra ótica. O título é Norma, o meu é MARTA... É baseado nesse cujo o enredo é muito parecido, mas o desfecho não, por que não achei interessante o que ouvi.

Fala de um homem que encontra-se com uma mulher num apartamento preste a ser alugado e descobrem juntos que já sabiam muito um do outro e que esse encontro permite que exorcizem suas mágoas durante a trama, buscando chegar a um concenso, mergulhados em um mundo de perda, saudades e solidão.

Aí, já temos um universo para um espetáculo.... A gente ta preparado e esperando você para também fazer parte dessa história...

Simão Cavalcante – autor e diretor.

Estivemos no VI FECTA - Festival de Esquetes da Cia. Acontece

Cia. de Teatro Acontece fomentando o intercâmbio cultural através do teatro

Duas cenas de Fratura Exposta foram selecionadas para o VI FECTA, que acontece de 04 a 12 de julho no Teatro do Dragão do Mar.

A cidade ácida, foi selecionada para a mostra competitiva, encenado por Gabriel Lopes, Jackson Douglas, Joyce Gomes e Josélia Sousa, esse conto de Marcelino nos leva ao Dragão e a discussão sobre o fazer teatral meio as diversidades do interior cearense. A esquete será encenada dia 09 de julho as 16 horas.






Já a cena "A volta de Carmem Miranda" foi selecionada para a mostra paralela, dia 10 de julho no Dragão as 19 horas.
Estamos orgulhosos em levar nosso mergulho no caos de Marcelino Freire. Viva o teatro sempre e que Banabuiú seja plena em nosso fazer teatral.
Simão Cavalcante - diretor.

Fratura em Quixeramobim - Ceará

Um mergulho no caos na Terra
de Antonio Conselheiro...

No dia 23 de maio estivemos no teatro do memorial Antonio Conselheiro na cidade de Quixeramobim - Ceará.

Foi um dia dedicado ao teatro, com oficina de iniciação para o grupo da cidade, apresentação do espetáculo e debate sobre o mesmo.

A cidade estáde parabêns por fomentar o fazer teatral no sertão central cearense.

Cena 1 - A cidade ácida...



A volta de Carmem Miranda - cena 2 com Simão Cavalcante como Mona Simonal.


Cena 4 - Da paz
Cena final - O travesti







Agradecimentos...

Fratura Exposta - Um mergulho no caos...

Mergulhados no caos de Freire...

Apresentando seis contos de três livros de Marcelino Freire. A cidade ácida - de Angu de Sangue; A volta de Carmem Miranda - de Balé Ralé; e Meu último natal, Da paz e Junior, intitulado por nós de O travesti.

O espetáculo durou 55 minutos e foi seguido por debate regado a vinho e aperitivos, afinal são nove anos de grupo e não podem ser deixados de lado.

Consideramos essa fratura uma das principais formas de fazer teatro, e acreditamos que estamos atingindo nosso objetivo, uma vez que o público esteve atuante também durante o debate, não só pra elogiar como também para fazer críticas.

Foram nuances necessário para nortear nosso trabalho a partir de então afinal estamos mesmo mergulhados nessa nova forma de fazer teatral.

A seguir fotos do espetáculo

Fotos na coxia...

Cena 01 - A cidade ácida.

Cena 2 - A volta de Carmem Miranda.


Cena 3 - Meu último natal.


Cena 6 - O travesti.

O debate após o espetáculo.

Fratura Exposta - Comemorando os nove anos de teatro...

"Um mergulho no caos..."

Montar os textos de Marcelino Freire é mais do que um desafio, uma proposta de teatro que vai além das ações físicas, pois seus contos invadem a alma e usurpam sentimentos tão profundos que chegamos a confundir o que é teatro com a própria realidade.

Marcelino é forte, profundo, perpicaz e cruel com suas verdades inacabadas e ao mesmo tempo é concreto em suas sátiras rabiscadas de um humor sado e melancólico.

Mais uma vez nos dispomos a criar a partir de seus contos, a mergulhar em seu caos e submergir desse personagens como prostitutas, bêbados, travestis, mães revoltadas, meninos odiosos entre outros.

O espetáculo trará esses personagens, e buscará nos espectadores uma reflexão acerca da vida e das relações cotidianas...

Será dia 09 de maio, portanto sábado as 19 horas, no salão principal da Secretaria de Ação Social, na oportunidade comemoraremos o nono ano de criação da companhia.

Tenham todos um bom espetáculo.

Acreditam nessa arte - junto conosco:

1. Farmácia do Povo

2. Bacana Hotel

3. Liquigás

4. Eucilene Móveis

5. Posto Banabuiú

6. Play Arte

7. HF Teleinformática

Fratura Exposta

"Um mergulho no caos"

Espetáculo da Cia. Teatral Cotinha, montado desde 2007, a partir dos contos de Marcelino Freire nos livros Angu de Sangue, Balé Ralé e Rasif. Com produção e direção de Simão Cavalcante.

As cenas são "A cidade ácida" - Com Gabriel Lopes, Jackson Douglas, Joyce Gomes e Josélia Sousa, "O caso da menina" - com Jackson Douglas e Josélia Sousa, "A volta de Carmem Miranda" - com Simão Cavalcante, "Darluz" - com Josélia Sousa, "O travesti" - com Gabriel Lopes, Simão Cavalcante e Welton Eduardo e, "Da Paz" - com Jackson Douglas, Marcos Sales e Tuany

Gabriel

Josélia

Joyce, Jackson e Gabriel.

Simão Cavalcante - Mona Simonal.

Esquetes

"Um anjo que me afaga"

"Com Jackson Douglas, Joyce Gomes, Josélia Sousa, Simão Cavalcante e Tuany Lopes"

Texto e Direção de Simão Cavalcante

O Casamento" - Com Gabriel Lopes, Joyce Gomes, Josélia Sousa, Jackson Douglas, Simão Cavalcante e Tuany Lopes, texto de Simão Cavalcante baseado em Vicência e Sofia de Patativa do Assaré.

"Alcoviteiras"

Com Jackson Douglas, Joyce Gomes, Josélia Sousa, Marcos Sales e Simão Cavalcante.

Texto e direção de Simão Cavalcante

"Experimentando novas possibilidades como fazer teatral."

Vestindo-se com seu personagem

Descobrir o sabor desiquilibrado que o teatro nos proporciona, nos faz entender - mesmo que um pouco - o quanto somos frageis diante dessa arte tão viciante a alucinante.

Fazer teatro vai além das limitações "normais" da existência humana, traz complicações e alegrias, encantos e desencantos, conquistas e fracassos amargos, embora disciplinadores.

Acreditar nessa arte tão pensada e repensada, antiga e contemporânea, eclética e simbólica, metafísica e real, tão real quanta a própria experiência da vida.

Afinal o teatro é a representação estética da vida, e ao fazermos teatro estamos revivendo na própria vida como deuses que usurpam almas e contemplam sua magnitude.

Por Simão Cavalcante

Nossa História

Banabuiú - Ceará
...Um vale que possibilitou a criação de um sonho...

A 220 km de Fortaleza, Banabuiú - que em tupi guarani significa rios que dar muitas voltas, é a nossa cidade carinho, berço onde descansa o Arrojado Lisboa com sua multidão de peixes. Um lugar exuberante do sertão central cearense, onde alimentamos nossos sonhos e construimos nossa história cotidianamente.

Em 09 de maio de 2000, nos formamos enquanto coletivo de teatro, são nove anos desde então, acreditando na arte do fazer teatro, através de espetáculos infantis, adultos, esquetes de ruas, cartões vivos, animações de festas, enfim, tudo que for possível através do teatro, vivendo e revivendo cada ação como uma rica experiência humana.

Si Cavalcante.

"Primeiro é preciso fazer o teatro no coração das pessoas."

Um teatro feito de vivências...

Para construir os sonhos é preciso compreender que eles são possíveis e em seguida acreditar e lutar na sua realização. Assim tornaremos os sonhos reais.

Receitas não existem, o que deve existir é força de vontade e muita garra para tal tranformação. Aí pense em algumas pessoas que poderiam sonhar com você e assim ajudá-lo nessa construção...

Com um tempo você compreenderá que essas pessoas se esforçaram tanto quanto você e os sonhos se tornaram cada dia mais realidade. Essa é a nossa vida-sonho, realidade conquistada, vontades alcançadas, esforços e objetivos manipulados por metas de cumplicidade e pela alegria da construção diária que é o fazer arte, teatro-vida, sonhos de personagens que nascem e renascem em nossa apresentação de vida. Espectadores e atores, construtores desse sonho chamado Cia. Teatral Cotinha.

Por Simão Cavalcante - Diretor e ator.