Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book. It has survived not only five centuries, but also the leap into electronic typesetting, remaining essentially unchanged. It was popularised in the 1960s with the release of Letraset sheets containing Lorem Ipsum passages, and more recently with desktop publishing software like Aldus PageMaker including versions of Lorem Ipsum.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Buscando uma linguagem intimista para um teatro emocional.


Molhamos nossos pés nas águas que banha o teatro íntimo criado por August Strindberg, agora desejamos mergulhar no fundo desse rio e surpreender-se para quem sabe submergir dele a montagem de nosso novo espetáculo.

Afinal, uma vez criado o texto, necessitamos de uma linguagem que possamos desenvolver o trabalho de encenação e direção da peça.

O teatro íntimo, ou intimista foi idealizado por August Strindberg (1849/1912), sueco, nascido em Estocolmo, e conhecido mundialmente como escritor, ensaísta e dramaturgo. Foi também jornalista, crítico social, novelista, poeta, pintor, profundo interessado nas ciências naturais e políticas e um dos maiores renovadores do idioma sueco.

O teatro intimista funcionou de 1907 a 1910 e tornou famoso o número 20 da Rua Norra Bantoget, na própria capital do país nórdico. Ele escreveu a maior parte dos dramas intimistas aí encenados, quase sempre referidos ao casal, ao casamento como armadilha, explorando-se ao infinito as contradições e ambivalências entre o pensar, o sentir e o agir que tanto encantaram o escritor Arthur Schnitzler e o médico Sigmund Freud, para citar dois prescrutadores da psiquê humana, ambos estabelecidos naquela Viena fin-de-siècle que insistia em chocar o mundo com experiências de vanguarda na área cultural. Combatendo o antigo teatro, enunciou uma série de princípios cênicos e sugeriu em carta a August Falk (23/4/1908) que “O Pai” (1887) deveria ser representada como uma tragédia, em traços largos, com alguma solenidade”.

Voltando para nosso coletivo, falemos agora do texto. Não é um original parido de minha mente, mais sim uma adaptação de uma montagem que nunca vi, mas que fiquei comido apenas de ouvir falar. Talvez, o narrador que me trouxe á tona a montagem, fez surgir em mim uma grande necessidade de ver aquelas palavras se concretizarem no terreno fértil do palco e das artes cênicas.
Existe um espetáculo, não sei se vocês já conhecem que aborda as questões familiares, mas sobre outra ótica. O título é Norma, o meu é MARTA... É baseado nesse cujo o enredo é muito parecido, mas o desfecho não, por que não achei interessante o que ouvi.

Fala de um homem que encontra-se com uma mulher num apartamento preste a ser alugado e descobrem juntos que já sabiam muito um do outro e que esse encontro permite que exorcizem suas mágoas durante a trama, buscando chegar a um concenso, mergulhados em um mundo de perda, saudades e solidão.

Aí, já temos um universo para um espetáculo.... A gente ta preparado e esperando você para também fazer parte dessa história...

Simão Cavalcante – autor e diretor.

0 comentários:

Postar um comentário